Uma das grandes questões modernas, que está no centro do debate público, é a utilização consciente da energia elétrica.
Sabe-se bem que a produção de energia, tanto por vias de hidrelétricas como pelas chamadas termelétricas, geram um certo impacto negativo no meio ambiente, logo, ao aumentar seu consumo, a densidade do impacto também tende a aumentar.
Visto isso, a busca por alternativas conscientes e renováveis tem sido grande. E como consequência, o Sistema de energia solar vem sendo adotado em diversos locais como: residências, empresas, edificações, etc.
Para além do benefício ambiental que a utilização da energia solar traz, outro benefício observável que dá a sua utilização, é a grande economia financeira.
Muitas empresas que detém um grande gasto mensal com o consumo de energia, já que necessitam de aparelhos elétricos e eletrônicos em funcionamento constante, buscam na energia solar uma espécie de alternativa para a diminuição de gastos excessivos no quesito de energia.
Neste texto, apresentaremos a você, um pouco mais acerca da energia solar e como ela pode ser benéfica para sua casa ou empreendimento, e além disso, como ela é responsável e grande contribuidora para preservação ambiental.
Continue com sua leitura e vamos entender mais sobre o fato.
A energia solar
Primeiramente, deve-se elucidar o que é propriamente a energia solar. Basicamente, podemos definir que ela é a energia eletromagnética cuja fonte primária é o Sol. Dado isso, se é possível transformá-la em energia térmica e/ou elétrica e utilizá-la em diversas aplicações e usos.
São os benefícios em sua utilização:
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Economia financeira;
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Independência energética;
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Consciência ambiental;
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Energia limpa e renovável.
Mas talvez você esteja em dúvida em relação a como se dá a produção desta.
Para tal, há dois tipos de sistemas: o heliotérmico, no qual a irradiação é primeiramente convertida em energia térmica e posteriormente em energia elétrica, e o Sistema fotovoltaico, onde a transformação é feita de modo direto, ou seja, a irradiação solar é convertida de maneira direta à energia elétrica.
Para que se entenda mais acerca dos dois sistemas, nos aprofundaremos mais sobre cada um deles, vamos lá.
Sistema heliotérmico
O território brasileiro tem alta extensão. As dimensões continentais do nosso país faz com que tenhamos diferentes tipos de climas naturais, o que tende a influenciar na geração de energia.
Em condições hidrológicas desfavoráveis, como períodos de seca e estiagem, a energia heliotérmica se apresenta como uma importante alternativa para suprir às demandas por energia, principalmente se levarmos em consideração que os períodos de seca estão associados, logicamente, a uma maior intensidade da incidência solar na superfície, já que estes períodos contam com baixa ocorrência de nuvens, etc.
Para a execução de tal sistema, são utilizados alguns tipos de coletores que funcionam como uma Placa solar, e seus usos tendem a variar conforme a sua aplicação. Os mais utilizados são: o cilindro parabólico, o disco parabólico e a torre central.
O coletores de energia captam a energia provinda da radiação solar e a convertem em calor, este calor por sua vez é transferido para algum tipo de fluido, podendo ser ar, água ou óleo.
Esses coletores possuem uma superfície refletora que direciona a radiação direta a um único foco, que se localiza em um específico receptor. Assim que absorvido este calor, o fluido escoa pelo receptor.
Energia fotovoltaica
O Sistema solar fotovoltaico é aquele no qual a irradiação provinda do sol é transformada de maneira direta em energia elétrica, essa sem passar pela fase de energia térmica, como acontece no sistema descrito anteriormente.
Nesse método as células fotovoltaicas (células da energia solar) são constituídas a partir de materiais chamados semicondutores, no qual, geralmente, é o silício. Assim que essa célula é exposta à luz, os elétrons que fazem parte do material iluminado absorve as partículas de energia, chamadas fótons.
Os elétrons livres sãos enviados pelo semicondutor até serem puxados por um campo elétrico, que é formado na área de junção dos materiais, ocasionados por uma diferença de potencial. Esses elétrons são levados para fora das células e por fim ficam disponíveis para o uso como energia elétrica.
Ao contrário do sistema anterior, o heliotérmico, o sistema que se utiliza das Placas fotovoltaicas não necessita de alta intensidade de radiação solar.
Mas a quantidade de energia gerada pode variar conforme a densidade das nuvens, ou seja, um número baixo de nuvens pode acarretar numa menor produção em comparação aos dias de céu totalmente limpo.
A eficiência que se dá a conversão da irradiação solar para a energia elétrica é medida pela proporção de radiação incidente sob a Placa de energia solar. É comum que as células realmente eficientes, proporcionem cerca de 25% de eficiência em conversão.