Detalhes residenciais: da pintura ao consumo de água

Construir uma casa e mantê-la em bom estado são tarefas complexas. Afinal, por mais que todo e qualquer imóvel seja projetado para ter máxima durabilidade, é natural que, com o tempo, sua estrutura se desgaste.

Por conta disso, é preciso executar alguns procedimentos para barrar o processo ou mesmo mascarar suas consequências.

Ao mesmo tempo, é preciso ter em mente que o Brasil não passa por um período de bonança econômica, muito pelo contrário. Por conta disso, o orçamento que os proprietários de imóveis dispõem para sua manutenção tende a ser baixo.

A boa notícia é que equilibrar custo e qualidade nos serviços está longe de ser uma missão impossível: confira, a seguir, alguns detalhes para manter seu imóvel em bom estado de forma econômica.

  1. A limpeza da fachada é fundamental

Por ficar na parte externa, a fachada de um imóvel é uma das partes que mais sofrem com os efeitos do tempo, tais como:

  • Vento;

  • Chuva;

  • Poluição;

  • Maresia, no caso de localidades litorâneas.

Consequentemente, ela precisa de uma rotina de manutenção que, quando comparada com os espaços internos, é mais robusta, principalmente no quesito higienização.

Ao contrário do que muitas pensam, os procedimentos de limpeza, como o jateamento, não têm como objetivo apenas melhorar a aparência do imóvel.

Como ele utiliza água em alta pressão para remover impurezas de sua superfície, evita-se que elas degradem a pintura e cheguem até a estrutura da edificação.

Isso, por sua vez, evita uma série de problemas estruturais que demandariam uma intervenção muito mais cara e profunda para serem sanados.

Apesar disso, é preciso ter em mente que o jateamento abrasivo só deve ser realizado por pessoas que entendem do assunto.

Do contrário, ele pode gerar danos à pintura, prejudicando tanto o efeito protetor que ela exerce sobre a estrutura do imóvel quanto a estética da fachada.

  1. As energias sustentáveis podem ser econômicas

Graças às discussões crescentes a respeito de sustentabilidade e ao barateamento da tecnologia usada para o usufruto das fontes de energia de baixo impacto, cada vez mais pessoas têm optado por incorporá-las às suas casas.

O problema é que, em alguns casos, os proprietários de um imóvel podem desistir por causa do custo: um sistema de aquecimento solar de água, por exemplo, exige um investimento considerável, que pode chegar ao mesmo preço de um carro popular.

Contudo, a decisão não deve ser tomada apenas com base neste número, como, também, na relação custo-benefício. Na prática, é preciso fazer as contas para verificar quando o investimento se pagará – afinal, a residência gastará muito menos eletricidade e gás graças a este sistema, pois a radiação captada pelo painel solar é gratuita e em livre demanda.

Da mesma forma, é interessante considerar que devido à preocupação crescente a respeito da sustentabilidade, um imóvel que conte com um sistema capaz de produzir energias verdes tende a se valorizar. Assim, quando ele for vendido ou alugado, o retorno obtido tende a ser maior.

  1. Locais altos precisam de medidas de segurança

A escassez de terrenos para novas construções, um fenômeno que atinge principalmente as grandes cidades, tem feito com que as construtoras se voltem a projetos verticalizados – ou seja, edifícios com muitos pavimentos. Assim, a tendência é que imóveis tenham cada vez mais pisos.

Por mais que isso permita que um terreno abrigue mais unidades, também é preciso levar em conta que esta medida também implica em uma maior quantidade de áreas de risco para acidentes, como varandas, mezaninos e vãos de escadas. Desta modo, é preciso investir em medidas de segurança que permitam o trânsito seguro de pessoas por estes locais.

Normalmente, a medida aplicada é a instalação de um corrimão e de um guarda corpo juntos. Para que eles realmente ofereçam segurança a quem frequenta o imóvel, é essencial que eles sejam fabricados e instalados por pessoas de confiança. Assim, caso eles sejam de vidro, é de suma importância procurar por uma vidraçaria de boa reputação.

Por fim, é essencial considerar as normas editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para a sua fabricação e instalação.

Trata-se de algumas regras – principalmente medidas – que visam tornar tais aparatos mais ergonômicos e eficientes na prevenção de acidentes.

Assim, caso um corrimão de vidro preço esteja muito abaixo da média do mercado, é preciso ter cautela: pode ser que ele não siga as normas da entidade, ou, ainda, que sua matéria-prima não seja de qualidade.